terça-feira, setembro 19, 2006

Dia Mundial Sem Carro na Ralacoco

Dia 22 de setembro é o Dia Mundial sem Carro. Para contestar a cultura do automóvel e mostrar à cidade os benefícios do uso de outros meios de transporte. Em todo o mundo a população é convidada a deixar o carro em casa e utilizar meios de transportes públicos ou alternativos, ou seja, usar mais os ônibus, bicicletas ou mesmo andar à pé em pequenos trajetos.
Em todo o mundo haverá mobilizações a respeito. na quinta feira que vem, meio dia (horário de Sobradinho- DF) membros da organização do Dia Mundial sem Carro em Brasília estará na Hora Tchutchuá falando do evento.

Pode-se ouvir a rádio através do 101,3 fm ou pela internet.

Mas se você não tá agüentando de curiosidade para saber sobre este dia mundial sem carros, veja a visão d@s ciclistas sobre o assunto:

http://www.rodasdapaz.org.br/
http://www.bicicletada.org
http://apocalipsemotorizado.blogspot.com

"Liberdade, essa palavra"

No dia 28 de julho foi exibido pela primeira vez o vídeo documentário "Liberdade, essa palavra", trabalho de conclusão de curso de Jornalismo pela UFMG do então estudante Marcelo Baêta. Depois desta data, o vídeo, que denuncia a censura à imprensa por parte do governador do Estado Aécio Neves, começou ser comentado no boca-a-boca pelos bastidores da imprensa mineira e do meio político. No dia 21 de agosto, o foi colocado à disposição no endereço www.amplifique.com . Além do vídeo, ali estão todas as intenções do autor e detalhes da pesquisa, apuração e entrevistas. Três dias depois, uma versão do vídeo foi publicada no Youtube.com, com desconhecimento total do autor. Essa versão está dividida em duas partes e não apresenta o final e os créditos do documentário.Na noite do dia 02 de setembro a campanha para a reeleição do governador Aécio Neves lança também no youtube.com um vídeo intitulado "Liberdade de Imprensa em Minas" com o objetivo de "comprovar a fraude praticada em um vídeo em que o PT de Minas Gerais está difundindo na internet." Afirmando que as entrevistas foram editadas, o vídeo tucano procura os entrevistados para que dêem sua palavra "agora, sem edições", sendo que em 3 segundos de fala, a primeira edição é feita, numa tentativa de desqualificar o vídeo como denúncia. A alegação é de que o vídeo documentário do jornalista Marcelo Baêta é um material eleitoreiro do PT, sendo que há mais de 40 dias o meio da imprensa e política já sabia da existência do documentário. Nada melhor do que ver, difundir e tirar suas próprias conclusões.
(fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/09/360277.shtml)

Cartunista brasileiro é ameaçado por partido conservador de Israel

No dia 5 de setembro foi publicado no site do Likud - partido conservador da direita israelense - uma matéria ameaçando o cartunista brasileiro Carlos Latuff por seu ativismo artístico em defesa do povo palestino. O site afirma que o cartunista, através de seu "talento gráfico fantástico", quer o fim do Estado de Israel. A matéria constrói uma série de calúnias, tentando ligar o cartunista ao nazismo, anti-semitismo, "campeão da indústria de maldades iraniana" e muitas outras. Também critica as autoridades de segurança de Israel, entre elas, a Mossad - Instituto de inteligência e operações especiais de Israel - por não terem coletado "informações" sobre o mesmo e afirma: "deveriam ter cuidado desse Carlos há muito tempo, de um jeito ou de outro". Depois, convoca todos/as leitores/as a fazer algo com o objetivo de calar Latuff, afirmando que ele é a principal voz da contra-propaganda das ações do governo israelense, e comparado-o com Goebbels, o ministro de propaganda do nazismo. Pede que ele seja processado, que seja contactada a embaixada brasileira e que sejam usados todos os mecanismos possíveis para intimá-lo, já que "o que Israel está fazendo? Nada!!!".
Em mensagem que está circulando na internet, o cartunista afirma que: "se eles podem cometer 'assassinatos seletivos' de palestinos e cobrir Beirute com toneladas de bombas matando centenas de civis, não seria difícil 'neutralizar' um cartunista no Brasil, seria? Ameaças de morte, tentativas baratas de me aterrorizar, contudo, não vão impedir que eu continue apoiando a luta dos palestinos contra a brutal ocupação israelense. Tudo o que os capangas do Likud podem fazer é me silenciar com uma bala, mas nunca serão capazes de silenciar minha arte. Será preciso mais do que isso para calar".

Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/09/360283.shtml