sábado, fevereiro 25, 2012

Meu tempo.

Me responsabilizando com o que é melhor para mim.
É o meu tempo.
Deixar o coração encontrar seu rumo.
Por Enquanto.


quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Voa Wando

Clichê dizer um cabra que amou demais da conta morrer do coração. Não devo ser a primeira pessoa que escreve isso numa hora dessas. Mas inevitável, pelas lembranças que muitos de nós tem dessas músicas.
Da filosofia do Afeto e carinho.
Ainda há luz. Anda há raio. Ainda há estrela e luar. Ainda há iaiás para os ioiôs, e vice-versa. E ainda poderemos, quando loucos e loucas, beijar na boca amando no chão.
A melhor maneira de homenagear alguém que nos deu alegria é focar nesta lembrança e vivência. Toda energia que direcionamos a algo, faz este algo crescer.
A melhor homenagem a quem ama é amar mais ainda.

domingo, fevereiro 05, 2012

"Os momentos de irracionalidade são os mais bonitos da vida."

Esqueça tudo o que você sabe sobre Ronnie Von. Ou pelo menos a pose de bom moço carola romântico que é o mais comum no caso dele.
De meados para o final da década de 60, Ronnie gravou três discos. Com a cabeça cheia de Beatles (pai diplomata que arranjava os lançamentos quase saindo do Forno, diferente do Delay de 6 meses até chegar no Brasil) criou alguns dos tesouros perdidos da Psicodelia Brasileira, em plena Jovem Guarda. A chamada trilogia Psicodélica: Ronnie Von, o A Misteriosa Luta do Reino de Parassempre contra o império de Nuncamais e Máquina Voadora.  


Estes discos fizeram pouco sucesso à época. O que o obrigou a mudar o foco da carreira dele para aquilo que conhecemos. Príncipe-bom-moço que os pais querem para genros. Com algumas recaídas durante a década de 1970.

Hoje esta fase é bastante cultuada, tanto que em 2007 ganhou um tributo independente, Tudo de Novo - Tributo a Ronnie Von, contando com 30 bandas de todo o Brasil.



quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Suassuna Chorou

Faz quinze anos. Hoje.

Um outro Marcelo, derrapando e procurando saber como saber, via uma das suas principais referências musicais deixar este plano. Aquele que puxou ele de volta para o lado Brasileiro da força. Ou pelo menos para o lado menos "roqueiro radical”.
Para aquele cabra de 20 anos foi um choque. Para um de 35, é perceber que aquilo foi uma ruptura de um processo. Uma contra-Tropicália, onde o moderno não validaria o tradicional verticalmente, mas dialogavam horizontalmente.
Olho-no-olho. Confiança. Pernambucanamente.
Sem pedir benção a ninguém. Não por desrespeito, mas por tentar seguir seu próprio caminho. Pois queria aprender até com quem criticava este caminho.

Este caminho continua aberto?