quarta-feira, julho 31, 2013

Do que eu (não) entendi de Junho de 2013

Da parada de ônibus até em casa passo por muitas igrejas, independente do percurso que faça. Pois é uma consequência natural de morar numa cidade que tem muitas igrejas, tipo Sobradinho.

Todas cheias, todas discutindo. Todas as pessoass se reunindo.

Não deveria ser nenhuma surpresa. Mas num momento como este é bom lembrar o óbvio que passa na nossa frente e não levamos tão a sério assim nas nossas análises...

Na periferia as pessoas se reúnem. Se engajam. Conosco ou sem nosco...

Nas Igrejas.

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Na periferia do DF, a direita nunca se desorganizou. É só pensar nos massacres diários e sequestros de narrativas de sempre...

E para quem perdemos espaços, não só políticos, mas muitas vezes físicos. De aglutinação da Classe trabalhadora. Frutos até de uma cegueira da esquerda atuante no centro, mas renegadora do Povo.

E que ainda não aprendemos a lição dos efeitos práticos de nossos dissensos como atrasos na luta. Pois repetimos o que não deu certo antes.

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"O antirracismo já é palavreado fácil, mas segue sendo uma prática difícil. Eis o lugar onde estamos. Para onde vamos? Isso depende do caminho que todas e todos estiverem realmente dispostas e empenhados a trilhar."Ana Flávia Magalhães Pinto

A pauta que sempre é deixada a margem de todos os processos político é justamente a que atinge a maioria da População. Se duvida, presta atenção como a discussão racial é colocada na Hora do "Vamos Priorizar as Pautas do Movimento".

Aliás, o texto linkado acima mostra muitos dos pontos cegos nossos, dos que pretensamente estavamos acordados. Pontos cegos que estão cobrando seu preço agora neste momento aonde não sabemos o que fazer.

(E não, não sabemos. Se você sabe está ou muito mal informado ou muito mal intencionado...)

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