quarta-feira, janeiro 20, 2010

O que cantaremos depois...

De vez em quando bate uma nostalgia de nós mesmos. É quando a gente se vê n'alguma foto ou num texto antigo. No meu caso, nesta semana 10, 5 anos mais jovem.
Motivações diferentes, sonhos diferentes, perspectivas diferentes. Aquele ser dos textos ou na foto pensava, amava, lutava, sorria, sofria, escondia e revelava. Tinha o mundo a descobrir. E à mudar.
Não deu para evitar uma sensação entre o constrangimento e a agonia de não perceber resultados óbvios de minhas ações. Ou de minha incapacidade, quando percebia, de convencer as pessoas ao meu redor. Nossa tendência a autocrítica e ao controle, mesmo com a distância temporal, faz a gente se exigir muito de nós mesmo. Como se pudessemos pegar uma máquina do tempo corrigir o que fizemos de "errado". Como se o resultado das escolhas que fizemos não fosse também parte de nós mesmos, de nossa construção como pessoa...
Poisé, viajar no tempo dessa maneira é legal. Desde que a gente não fique preso por lá...

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