domingo, maio 13, 2012

HuMÃEnidade

Elas não são """""só""""" Mães.
São filhas, esposas, namoradas, trabalhadoras, estudantes, militantes, apaixonantes, Pelejeiras, Utópicas, Balaiantes, apaixonantes, e outros papéis sociais. Alguns que já eram antes, mas que tem que dar conta. Talvez sem toda a obrigatoridade que o título "Mãe" traz.
 Durante a semana, a Amiga-Irmã Jul Pagul jogou a real:
"Ai minha nossa senhora das Maes Solteiras: me ajude a trabalhar, fazer o mundo melhor, pagar as contas no final do mês, levar e buscar, cantar, tocar, dançar, escrever, me defender dos "esperto ao avesso" e ainda... gozar no final ! Amem." 
A Luka Já tinha dito algo sobre isso semanas atrás... E como comentei lá, o papel esperado da Mãe numa sociedade como a nossa é que ela seja uma Mãe total. Mas sempre sobra algo a ser feito. E aí dela se sobra. Ela é relapsa, desligada, sem coração...
Poucos e poucas se importam com a pressão monstra em cima da mãe. E ela não pode nem pedir para sair…
Admito meu local de fala distinto, com possibilidades de ter uma visão destoante da realidade. Afinal, ainda não sou mãe. Mas para além de percebemos que ela faz parte da nossa vida em uma data, cabe a gente percebe-la amplamente, para além da identidade/relação que foi construída em relação a ela.
Mãe pode ser tudo isso que achamos que ela é. Mas mãe é mais.
Ela é humana. Guerreiramente Humana.


 

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