terça-feira, janeiro 29, 2008

Como se fosse brincadeira de roda...

Ouvi dizer que uma das normas não implicitas da censura e das televisões da época era não filmar ela de frente.
Pois é, gente, naquela época era dificil encarar, olhos-nos-olhos, uma mulher que queria ser livre.
Até hoje, falando sinceramente. Afinal, há o limite da liberação da mulher, quando ela não se encaixa nos nosso anseios de dominadores.
O ser humano, em geral, quer ser livre para viver sua própria vida, mas sempre tem um outro para ditar regras. É o ônus de se viver em comunidade. O pior é quando a comunidade quer ver você de um jeito, e você quer viver de outro. A não ser que você saiba conviver com os senões, entrar na roda, e ver o que rola.
E aproveitar no final, dentro das possibilidades.

PS.: Falando nisso, parece que Amy Winehouse disse sim a Rehab(ilitação). Espero que ela desminta meu texto...

Um comentário:

Lúcia Araújo disse...

Elis fez as buscas daquela geração: sabia exatamente o que não queria e buscava incansavelmente seu caminho, fugindo do comportamento afável... Quando fez cara boa ao mau jogo, cantando o hino nacional por imposição da ditadura, foi incompreendida e até "enterrada" pelo Henfil.